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terça-feira, setembro 12, 2006

Equívoco

Poisé... tenho que admitir que no último post fui um tanto equivocada... Tanto tempo morando em São Paulo e eu já havia me esquecido de como os sistemas de transporte público de capitais de outros estados podem ser bem piores... E isso, eu descobri na viagem a Brasília que meus colegas e eu fizemos para participar do Intercom 2006...

Brasília, realmente, é uma cidade que não foi feita para pedestres: 1) o canteiro central (um gramadão enorme na frente dos prédios de ministérios e da Câmara dos Deputados) quase não tem árvores, e andar por ali sob o solzão do meio-dia é fogo; 2) duas ruas, uma de cada lado desse canteiro, têm seis pistas cada, e praticamente não há faixa de pedestres; 3) quando vemos alguma, é longa demais e é pouco o tempo que o farol dá para atravessarmos...; 4) se estamos no meio, é, no meio da faixa quando o sinal abre para os carros, os motoristas pisam fundo no acelerador sem dó ? uma de minhas colegas quase foi atropelada assim; 5) o preço da passagem dos ônibus urbanos têm uma diferença de preços bizarra: pode variar entre 2 e 4 reais, dependendo do tamanho do percurso do itinerário ? é por isso que, agora, mais do que antes, eu dou graças ao maravilhoso Bilhete Único; 6) os prédios em geral são muito bonitos, mas as rodoviárias... putz... são caóticas e mal conservadas: se os principais prédios foram projetados, as rodoviárias nem parecem ter entrado no plano-piloto...

Niemeyer é um gênio, mas... se foi ele quem planejou a urbanização no geral... putz. O pessoal pensou a cidade inteira como se todos fossem ricos e andassem sempre de carro.

E, por causa do tópico 4, meus óculos faleceram...
Eu estava atravessando a rua correndo, para chegar ao outro lado antes do farol fechar para os pedestres, mas ele ficou vermelho de repente, e ainda vi meus óculos ? presos na minha blusa ? começarem a escapar... tentei segurar, mas eles voaram pra trás, caindo no MEIO da rua. Até pensei em me abaixar para pegá-los, mas eu sabia que os motoristas não têm dó, então resolvi preservar a minha vida...
O triste foi eu não poder ver onde meus óculos estavam quando cheguei na calçada, e ter que ouvir os meus colegas narrando o que estava acontecendo com eles... eram coisas do tipo: "ah, ainda não passou nenhum carro por cima", "scrrrriiiiiiiiiiitchhhhhhhhh", "nossa, você ouviu esse barulho? Aquele caminhão passou com a roda por cima deles e ainda arrastou lá pro meio", "ih, gabi, desencana, aquilo tá lá no meio onde os carros se cruzam... você não vai conseguir pegá-los", "ai... que dó... já passaram uns sete carros por cima...", "ai, gabi, melhor você não ver como ele está, mesmo..."
Snif...

Tá, a viagem não foi só coisas ruins... Este post foi mais pra desabafar mesmo... Talvez amanhã eu escreva outro post falando das coisas legais.