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domingo, agosto 27, 2006

Amaldiçoando o sistema de transporte

Sexta-feira foi um dia bem agoniante para mim. Mas, como sempre, percalços, imprevistos e outras coisas que atrasam nossas vidas sempre nos trazem alguma lição.

Tinha marcado um compromisso para as 15h e pretendia sair da faculdade às 14h para chegar a tempo. Mas às 13h me avisaram que haveria uma reunião para 13:30h. E, por sinal, como eu era a única do meu grupo que ainda estava na faculdade, resovi (senti que teria que) ir. Era mais a entrega do trabalho de fim de semestre que fizemos e mandamos para a Intercom Jr. (é algo a ver com um congresso de comunicação que, neste ano, vai ser realizado em Brasília), além do feedback feito pelo nosso monitor, que nos daria também uma noção do que falar no dia da apresentação. Acho que devo ter saído de lá às 14:30h, mais ou menos. Saí de lá pensando: bom, eu posso pegar o ônibus tal, no cruzamento com a avenida tal, e pegar outro ônibus que pare perto da estação X: no mesmo esquema do ano passado, quando tinha que ir àquele mesmo lugar. E saí iludida assim.

Chegando na avenida onde eu pegaria o segundo ônibus, demorei uns dez minutos perguntando às pessoas no ponto, aos motoristas e aos cobradores quais ônibus eu poderia pegar (é que eu cheguei lá sabendo que existia o ônibus, mas não exatamente sabendo qual a numeração). Depois ainda fui perguntar ao vendedor de uma banca que disse que as linhas haviam mudado, e indicou depois o vendedor de pipoca. E este até que falou de uma numeração de ônibus que eu poderia pegar, e ainda esperei mais uns dez minutos. Nisso eu percebi que já estava quinze minutos atrasada... Fui a outro ponto em uma avenida perpendicular, mas nada... Voltei ao pipoqueiro perguntando se tal ônibus ainda existia mesmo, e tive que aturar a conversa mole dele: um blábláblá que não pretendo escrever aqui. A gota d'água foi quando ele disse que o dito cujo demorava, mas que eu poderia ficar esperando com ele. Resolvi que seria melhor eu ir a pé mesmo. O dia estava escaldante (tá, nem tanto... era mais quente em Manaus), mas ainda tinha uns trechos com sombra para me proteger.

Resultado: cheguei uns quarenta minutos atrasada. Com o braço doendo (eu estava carregando uma pasta e dois casacos, esperando que o dia esfriasse) e os calcanhares, idem. Pelo menos a pessoa com quem eu havia marcado não pareceu estar brava. Ao final, a conversa, os planos de dominação mundial e o pedaço de bolo de abacaxi fizeram meu dia valer.

A lição que aprendi?
Se não temos informação atualizada sobre as linhas de ônibus em São Paulo (ou em qualquer outro lugar), é bom sair uma hora antes do horário marcado quando o local é relativamente perto, ou duas horas e meia quando sabemos que o lugar é relativamente longe. Isso quando não é horário de rush, vale ressaltar.

 

quarta-feira, agosto 23, 2006

Nooooossa, faz muito tempo que não posto neste blog, viu? Desde quando? Final de janeiro?
A culpa é do meu colégio. E dos trocentos cursos à parte que ando fazendo. Como disse alguém, "mente vazia, morada do capeta", ou algo assim, né?
Pois então, hoje resolvi tirar uma folga e aproveitar o tempo para escrever alguma lembrança minha aqui.

Sei que as aulas já começaram faz tempo, mas não consigo resistir: tenho que contar uma história a ver com isso, da qual me lembrei agora, senão vou acabar esquecendo.

Quando eu estava na quarta série, acho, presenciei uma daquelas cenas bem comuns em dias de volta às aulas: aquela mãe ou pai que tenta arrastar o filho birrento da primeira série até o colégio. É, daquele tipo que grita e esperneia, bate, etc. E a mãe, coitada, tentando explicar que era importante ir ao colégio, blá blá blá. Isso enquanto saíam do carro. Puxar uma criança contra a vontade para atravessar a rua é algo bem perigoso, principalmente quando há uma pedrinha no meio do caminho e a mãe está de salto alto. O resultado? Bom, o primeiro dia foi adiado por luto. E a indagação que ficou na minha cabeça: será que o garotinho sofreu muito bullying durante a Alfabetização?

 

quinta-feira, agosto 17, 2006

Se atualizando

Papo com minhas colegas de apartamento, sobre um seriado da Warner que se chama The O.C.:

Eu: Nossa, essa última temporada nem assisti direito... O que tinha acontecido mesmo com a Summer e o Seth sobre a faculdade? Como foi aquela história da Summer conseguir entrar na universidade que ele queria?
Colega 1: Ah, é que teve um episódio em que ela (de repente) fez um teste de Q.I. e descobriu que era superdotada.
Colega 2: Nossa, eu é que queria fazer um teste e descobrir que sou rica. Ou que sou filha de algum milionário.
Eu: ...
Colega 2: Então, a Summer conseguiu entrar na universidade que o Seth queria ? a Brown ?, mas ele não.
Eu: Mas ele não conseguiu entrar depois?
Colega 2: Não, ele entrou em uma universidade genérica, e a Summer foi junto.

Nesse meio tempo, ela ficou explicando que antes o Seth tinha terminado com a Summer porque ele queria que ela continuasse estudando na universidade em que ela entrou, etc etc.

Eu: Ah... mas como ela foi atrás dele assim?
Colega 2: Gabi, imagina assim: você quer muito entrar na USP. Você e o seu namorado prestam a Fuvest, mas só ele passa. Você, não. Mas você passou na Unip. E ele também. E ele resolve estudar na Unip junto com você. No caso deles seria a mesma coisa. Os dois são ricos, têm dinheiro pra pagar uma particular, se encontram mais porque não precisam estudar tanto ? não que na USP a gente estude muito, hahaha. (essa minha colega sempre com esse humor estranho) ? e vivem felizes para sempre!



Conclusão: É... seriados até que rendem alguma conversa...