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terça-feira, setembro 02, 2008

Insalubridade

Então, acho que provavelmente você, querido(a) um dos dois únicos leitores deste blog (além do carinha do mal citado anteriormente que, queira Deus, não deve perder tempo acompanhando o que posto por aqui) já ouviu aquele papo de mãe do naipe "abra a janela e deixe ventilar o quarto" ou "abra a janela para deixar entrar a luz do sol", né?

Pois descobri, recentemente, de uma maneira não muito agradável o que acontece quando esses conselhos (ordens) não são seguidos com a devida freqüência (digamos, bem mais vezes do que uma vez por ano)... O que me rendeu aprendizados sobre tonalidades e cheiros (que venceu até o episódio do pote de manteiga mofado).

A primeira experiência aconteceu quando eu finalmente resolvi fazer uma faxina mais caprichada no meu quarto e, nisso, pela primeira vez desde a compra da dita-cuja, aproveitei para mover uma estante para limpar e redistribuir os móveis do meu quarto (e dar um fim no caos que estava aquela dimensão paralela de amontoados de livros e revistas, além de arranjar mais espaço para oooooutra estante). Como já foi adiantado pelo título disto e pela introdução, tive o desgosto (expressado pela careta que devo ter feito na hora) de ver uma mancha negra em forma de faixa ao longo de uns cinco ou dez centímetros de altura pelo rodapé, e uma mancha verde-limão de, sei lá, uns trinta centímetros a partir da base da parte de trás da estante recém-movida.

Depois de uns dez ou vinte segundos de pânico silencioso, peguei o aspirador de pó e tirei o grosso da massa de fungo. Para retirar os remanescentes, até pedi opinião da minha roommate e do namorado dela, mas só recebi como resposta um "queima, ué". Opção descartada porque acho um desperdício jogar um móvel inteiro fora.

Solução adotada: deixar a estante com a parte mofada voltada para a janela, a fim de receber raios solares purificadores por umas duas ou três semanas.

Fim da história: a estante voltou pro meu quarto, depois de receber mais uma limpeza básica com papel toalha e álcool, e ainda estou viva.